Agromanufatura do açúcar no Brasil
Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie
Revisado por Sara Glória Aredes e
Silvia Drumond
Observe a imagem:
Engenho de Açúcar, de Johan Moritz Rugendas, 1835
Retorne à imagem e reflita sobre alguns aspectos relacionados ao Engenho açucareiro:
1. O que as pessoas retratadas na imagem estão fazendo? As suas atividades estão relacionadas entre si?
2. Quais são os trabalhadores envolvidos nas atividades?
Especifique sexo, cor, se é livre ou escravo.
3. Quais os instrumentos estão sendo utilizados na atividade desenvolvida na imagem?
4. Quais animais aparecem na imagem? O que eles estão fazendo? 5. O que é necessário para a sobrevivência destes animais?
6. Qual você supõe ser o destino da principal produção do engenho? 7. Pense nos itens necessários para a alimentação dos seres humanos. O Engenho fornece todos esses alimentos?
8. Há alguma relação entre a imagem apresentada e este trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha (1500):
“Em tal maneira [a terra] é graciosa que, querendo a aproveitar-se há nela tudo, por causa das águas que tem(...)” Leia o documento escrito por Antonil, jesuíta de origem italiana que veio para o Brasil no século XVIII e que escreveu sobre os Engenhos:
Sobre o Engenhos: Quem chamou às oficinas, em que se fabrica o açúcar, engenhos, acertou verdadeiramente no nome
[...] são uns dos principais partos e invenções do engenho humano, o qual, como pequena porção do Divino, sempre se mostra, no seu modo de obrar, admirável (...)
Sobre os Engenhos Reais: Dos engenhos, uns se chamam reais, outros, inferiores, vulgarmente engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem com água, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são