AGRICULTURA FAMILIAR
Nome: Bernardo, Enzo, Henrique e Luanda.
SUMÁRIO
1. A Agricultura Familiar no Brasil
2. Importância da economia
3. Problemas da agricultura familiar no Brasil e na América latina
3.1 Problemas externos
3.2 Problemas internos
4. Conclusão
5. Referencias bibliográficas
1 - A Agricultura Familiar no Brasil
A agricultura familiar atual é fruto de um longo processo histórico. No início da apropriação de terras da nova colônia pelos portugueses, no século XVI, já existia uma população nativa que vivia da caça, da pesca, extrativismo vegetal, do artesanato e de práticas agrícolas. As sociedades indígenas não trabalham na ótica da produção para a comercialização. As trocas foram estabelecidas a partir do contato com os colonizadores. No início eram feitas pelo pouco excedente indígena existente. A crescente necessidade de víveres foi suprida através da escravidão e do trabalho dos indígenas, sob o comando do português.
No período escravagista o trabalho do negro (mão de obra vinda da África) foi empregado nos canaviais do litoral nordestino, na extração do ouro no litoral e, principalmente, no interior, além das extensas lavouras de cafezais em São Paulo. Os caminhos que levaram os negros a ter acesso a terra foram através da compra quando foram libertas, doações recebidas dos antigos senhores ou o mais comum, as ocupações em áreas mais afastadas e em terras públicas (quilombos). Eram comunidades formadas por escravos fugidos que se organizavam em regiões geralmente afastadas, e a base da agricultura era familiar. Cultivavam a terra com o plantio do milho, mandioca, feijão e batata, e assim garantiam a alimentação, sendo o excedente trocado entre os vizinhos, numa espécie de escambo. Além da agricultura, exerciam atividades como a fundição de metais, a caça, a pesca, criação de galinhas, fábricas de cestos, chapéus, abanos de palha, potes e vasilhas utilitárias de cerâmica.