Aglomerações industriais
Bananeiras,2013.
INTRODUÇÃO
Segundo Suzana Bastos e Bernardo Almeida (2008) o surgimento de áreas onde há concentração de determinados setores industriais, principalmente em pequenas e médias cidades, vem se tornando notável no Brasil.
Estas aglomerações industriais, quando bem sucedidas, em muito contribuem para o desenvolvimento das regiões onde se encontram.
AGLOMERAÇÕES INDUSTRIAIS
Marshall caracteriza os chamados distritos industriais como concentrações de pequenas e médias empresas em espaços geográficos limitados, devido “as condições físicas, tais como a natureza do clima e do solo, a existência de minas e de pedreiras nas proximidades, ou um fácil acesso por terra ou mar.” (Marshall, 1982).
Em geral, a delimitação do espaço geográfico não respeita as fronteiras físicas e políticas, mas sim os limites econômicos das aglomerações.
Não há um padrão definido em relação á abordagem das instituições. Podem ser consideradas instituições governamentais, mistas, privadas, de pesquisa, universidades, sindicatos entre outros. Além das instituições formais, um importante aspecto a se destacar é a abordagem de instituições informais.
Quanto às empresas, não há padrão acerca do tamanho que devem possuir, do grau de especialização, densidade geográfica, atividades que exercem ou setores em que se inserem.
Também não há, nas definições, padrões sobre o tipo de relação exercida entre os agentes (empresas, instituições, empregados, empresários) das aglomerações.
Para Crocoo e Galinari (2002), a vantagem competitiva das aglomerações vem dos efeitos de externalidade associados à disponibilidade de mão de obra especializada no interior da aglomeração, o acesso a fornecedores de insumos e equipamentos, as economias externas individuais coletivas (menores custos de transporte, infra-estrutura dentre outros), ao ambiente de negócios e aos benefícios da reputação da aglomeração.
Exemplos de Aglomerações Indústrias:
Distrito