Afro-brasil

Foi imposto para os africanos o cristianismo,que se tratou de um importante espaço para preservação e suas culturas trazidas de suas origens,os africanos usavam o catolicismo barroco para preservar muitos de seus elementos através de celebrações comemorativas,como são preservados até hoje no catolicismo popular e nas festas que podem ser consideradas como “folclóricas” .
Há diversas obras e instrumentos que servem como exemplo de símbolo cristão,a igreja promoveu a criação de irmandades de homens negros e pardos como a de N.Sra do Rosário .O pintor Johann Moritz,expressou em uma de suas obras a presença do negro em uma festa de N.Sra do Rosário,houverem também outras festas que se originaram na devoção de santos negros,podem ser citados como por exemplo.São Benedito e Santa Ifigênia.
Algumas associações garantiram aos negros em alguns casos até mesmo compras de alforria,no passado,eles dominavam técnicas de trabalho em metal,com isso,eram produzidas pulseiras e colares de ouro e prata que eram utilizados até hoje nas festas das irmandades que acontecem na Bahia.
Em todas ou quase todas as celebrações que ocorriam,os negros expressavam suas marcas e origens,transformando-as em ritmos e cores entre fronteiras dos sagrado.
A alimentação do negro era algo escasso pois os senhores de engenho davam-lhe apena só necessário para não se enfraquecerem demais e morrerem de desnutrição,e essa dificuldade em ter o alimento tornou a relação com a comida algo sagrado,usa o alimento em manifestações artísticas como o candomblé e umbanda que são movimentos que eles dançam,cantam,sacrificam animais e oferecem comida e bebidas em louvor dos Santos,os orixás.
O acarajé participa intensamente da alimentação e da comida sacrifical dos candomblés há mais de 200 anos,é um alimento ritual especifico do orixá Iansã,ou Oiá,é uma comida para rezar a Deus,desde o inicio do século XX o acarajé virou uma manifestação artísticas que prevê uma serie de rituais religiosos na preparação