Museu Afro Brasil
Atividade educativa pretende mostrar o Museu MAFRO como espaço de identidade e memória da população afro descendente. Buscando a reflexão da contribuição dos africanos escravizados e seus descendentes na construção da identidade brasileira, trazendo aspectos da cultura de origem africana, a dinâmica dessa sociedade e seus saberes que foram introduzidos no Brasil e que muito contribuíram na formação da identidade nacional.
Para isso foram elencadas temáticas a partir dos segmentos do museu, como: Arte, Adorno, Design e Tecnologia do Tempo da Escravidão, buscando mostrar que o povo africano foi escolhido pelo tráfico Atlântico, por possuir conhecimentos prévios em inúmeras funções. Assim trazer a compreensão de que esse povo era possuidor de conhecimentos tecnológico, descaracterizando a ideia de uma sociedade incivilizada.
Explorar o potencial educacional do espaço museológico, trazendo a percepção dos objetos como documentos históricos a serem problematizados.
A metodologia da educação patrimonial visa trazer a concepção de que a memória está estratificada num local ou objeto e mesmo em tradições, e que projeta histórias, traços indenitários, pois é um instrumento de alfabetização cultural.
E utilizando práticas pedagógicas que despertem o interesse pelo estudo do meio, o espaço do museu e todos os seus objetos, se caracterizam como instrumentos para a produção de conhecimento, e possibilita uma grande diversidade de experiências educacionais.
Ao partir da observação e questionamento sobre objetos inseridos no museu, se promove aprendizagens significativas e descobertas capazes de integrar saberes a educação patrimonial, o que vai além das práticas tradicionais didático-pedagógicas. De acordo com Maria de Lourdes Parreira Horta:
“A partir da experiência e do contato direto com as vivências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho da Educação Patrimonial busca levar as