A influência da religião afro no brasil
SILVA. Elias do Nascimento Silva ninffeto@hotmail.com
PALAVRAS-CHAVE: religião, crença e cidadania.
“Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal “ Áurea Oliveira
É evidente que a contribuição cultural de escravos-negros é imensa, tanto na religião, música, dança alimentação, língua, apesar do preconceito que ainda ocorre num país que tem a maior população negra fora da África e isso se resume em suas palavras marcantes desse processo social: sincretismo e miscigenação. E no campo religioso (IFÁ) a contribuição africana é magnífica e peculiar, pois os africanos e descendentes, ao invés de se isolarem, se adequaram a outros setores da sociedade. Houve assim a aceitação do grupo dominante, pois toda a prática religiosa africana estava voltada a satisfação de algum desejo material e ideal com promessas, penitências e missas Dessa interação surgiram novos santos católicos ou podemos dizer entidades do candomblé, no período colonial a religião dos escravos era tida como demoníaca e infelizmente impera esse preconceito ainda hoje. Isso é fruto do desconhecimento, pois a cultura africana religiosa tem uma filosofia rica e complexa cercada pelo culto e respeito aos antepassados e seres da natureza e pregam a caridade e o amor ao próximo, mas ainda sim acredita na existência de forças contrárias ao bem. O Candomblé e a Umbanda são as principais religiões afro-brasileiras. Aqui a primeira é genuinamente africana com ritos animistas e já a segunda surgiu em solo brasileiro no ano de 1903 pelo Médium Zélio Fernandino de Moraes no estado do Rio de Janeiro, sob a influência do Caboclo das Sete Encruzilhadas. O Candomblé baseia-se na anima (alma)