Africa

Centro de Ensino Superior Piauiense
Faculdade Piauiense-FAP
Coordenação do curso de História
Disciplina: Brasil I
Professor (a): Leila
Aluna – SAMARA CASTRO

A grande maioria dos historiadores, tradicionalmente, considerou que o sentido mais profundo da colonização foi dado pelos objetivos da metrópole portuguesa de fazer do Brasil uma colônia de exploração. Esse objetivo consistia em organizar a economia da colônia de maneira que a produção em grande escala para a exportação geraria ganhos e acumulação de capitais na Metrópole. Mas trabalhos posteriores começaram a pôr em dúvida se essa intenção foi alcançada, ou pelo menos, não em parte. Chama-se atenção para os grandes traficantes de escravos que constituíram um grupo poderoso composto por brasileiros e portugueses radicados da Colônia. Essa afirmação só é possível, graças aos estudos de Manoel Florentino e João Luís Fragoso que estudam os traficantes do Rio de Janeiro nos fins do século XVIII. Esses traficantes de escravos formaram uma extensa rede de negócios que envolviam os escravos e várias atividades relacionadas a eles (compra de mercadorias que serviam para trocar por escravos na costa da África, por exemplo).
Nos estudos de Capistrano de Abreu podemos perceber também as atividades econômicas que eram voltadas para o mercado interno e, portanto, o desligamento da Colônia com relação a Metrópole. Dentre essas atividades pode-se destacar: a produção agrícola gaúcha de gado carne seca e trigo, a mineração em Minas Gerais entre outras.
Daí a importância de defender a ideia de que não podemos pensar a economia brasileira como uma sucessão de ciclos (do açúcar, do café, do ouro...), pois o que percebemos é que essa economia tem características bem mais complexas. A economia de exportação foi um eixo vital da Colônia, mas não só dela.

Nas últimas décadas do século XVIII houve uma serie de modificações no mundo ocidental: O Antigo Regime entrou em crise, em 1776 as colônias inglesas da America do