Africa
MARCO ANTONIO DE ANDRADE
PHILIPE SILVA DOS SANTOS
RODRIGO CAROLINO
Pan-africanismo e libertação
Rio de Janeiro
Junho de 2012
Centro Universitário Augusto Motta Pan-africanismo e libertação
O desenvolvimento do Pan-Africanismo, como movimento de integração teve alguns sucessos no final dos anos 50 e início dos 60, mas também sofreu derrotas a partir dos meados dos anos 60 e a partir dos anos 70 demonstrou um forte impulso. O Pan-Africanismo como movimento de libertação alcançou o seu apogeu nos seus primeiros dez anos posteriores à conquista da independência pela África. Porém este período exauriu-se no final dos anos 60. Após a conquista da independência, o princípio unificado do Pan-Africanismo, a vontade de lutar contra as potências coloniais, enfraqueceu-se em alguns estados africanos. O Pan-Africanismo nasceu no novo mundo nos séculos XVIII e XIX, em favor da luta dos negros pela libertação, contra a dominação e a exploração dos brancos. Este movimento traduziu-se pelo separatismo religioso afro-americano. No próprio continente africano, o Pan-Africanismo, como movimento de libertação remota, à invasão da Etiópia pelos fascistas italianos em 1935. Em Outubro de 1945 no quinto congresso pan-africano reunido em Manchester, pela primeira vez, durante toda a história do movimento pan-africano, os representantes africanos eram os mais numerosos e os debates envolveram, essencialmente, a libertação da África colonizada. O congresso agregou mais de duzentos delegados vindos em grande maioria das colônias britânicas na África, entre os quais figuraram os futuros chefes de Estado independentes. As deliberações e principalmente as resoluções do congresso de Manchester estavam marcadas por um tom mais radical em comparação aos congressos anteriores, as declarações dirigidas às potências coloniais exigiam especialmente:
1- A emancipação e a total independência dos africanos e dos outros