AFRICA
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2- COLONIZAÇÃO EM ÁFRICA
2.1 – Abordagem político- econômica
A África significa, por um lado para os países europeus do ocidente, protagonistas dos chamados descobrimentos; que levaram a civilização e o cristianismo às terras e populações da África o aumento geográfico, demográfico e de riquezas, e, de outro, a supressão dos reinos que já existiam nas regiões africanas já há vários séculos, bem como das suas tradições e das suas culturas. (SITEFANE: 1999, p.227) .
A colonização européia na África beneficiou diretamente quatro potências: Grã-Bretanha, França, Bélgica e Portugal. A colonização do território africano era predominantemente de exploração e não de povoamento. As necessidades e nível de desenvolvimento destas potências colonizadoras determinaram uma reorganização da geografia política africana, voltada para o mercado metropolitano, unindo e separando áreas e economias, sociedades e povos. Tal reorientação geoeconômica manifestou-se pela criação de novas “regiões” na África, que entravam em contradição com a tradicional ordenação continental externalizando sua economia e criando novas realidades sociais e políticas. O processo colonizador em África durou aproximadamente 75 anos, integrando o continente na economia mundial e gerando um movimento emancipacionista problemático. Os impérios coloniais submeteram ou cooptaram as resistências tradicionais ou “modernizantes”, ordenaram o continente e mudaram seu perfil.
O império francês, agrupou suas diferentes áreas em blocos com sede regional e unidade administrativa, embora pouco integrados econômica e politicamente por causa da economia voltada para a metrópole, da artificialidade política dos territórios coloniais e da incapacidade de criar uma nova identidade. Esses blocos atendiam as necessidades de recursos para as colônias de exploração, acabaram não