Africa do Sul
A África do Sul é um país emergente, ou seja, é um país que se localiza na periferia do capitalismo, mas é cada vez mais interessante para o capital globalizado graças ao seu parque industrial, ao seu mercado consumidor e por apresentar possibilidade de produção para exportação, já que oferece vantagens competitivas (baixos salários, impostos reduzidos, etc), que ampliam a margem de lucro das empresas estrangeiras. Compõem também o grupo de países emergentes: Brasil, México, Argentina, Tigres Asiáticos, China, Rússia e Índia.
A República Sul-Africana, ou áfrica do Sul, após romper laços políticos que a mantinha ligada ao Reino Unido e retirar-se da Commonwealth (Comunidade Britânica de Nações), tornou-se um estado independente em 1961. Nesse ano, chegou ao poder o Partido Nacional, controlado pela minoria branca descendente de holandeses e alemães que haviam migrado para o país desde o século XVII. A partir de então, essa minoria, para manter-se no poder, implantou um regime de segregação racial conhecido como apartheid.
A África do Sul contou, no pós-Segunda Guerra Mundial, com uma forte participação de investimentos estrangeiros em sua economia, predominantemente norte-americanos e britânicos. Os capitais externos distribuíram-se por vários setores, com destaque para a mineração, enquanto os investimentos estatais concentraram-se na indústria bélica e em obras de infraestrutura. Hoje o parque industrial africano é bastante diversificado.
A disponibilidade de mão de obra barata, superexplorada pelo regime do apartheid, e as enormes reservas minerais e energéticas do país, entre as maiores do mundo, muito contribuíram para sua industrialização, sendo os fatores que mais atraíram os investimentos estrangeiros. As exportações de uma parte dessas reservas geraram recursos que foram gradativamente investidos na indústria, o que também contribuiu para o processo de industrialização do país.