Aferir pressao

AULA DE AFERIÇÃO DA PRESSÃO E A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE

Nesse módulo II, a circulação e a troca gasosa, tivemos uma aula de semiologia com o professor João Ozório que abordava a forma correta de se aferir a pressão arterial. Achei a aula extremamente interessante por dois aspectos: primeiro pelo fato de que a maior causa de morte no mundo atual está relacionada com problemas circulatórios, incluindo a pressão arterial elevada e por esse motivo a correta aferição da pressão é de extrema importância e essa pode ser feita de forma errônea por problema no aparelho ou pela pessoa que afere a pressão e essa é a segunda parte que me chamou a atenção. Será que as pessoas que aferem a pressão nos hospitais são qualificadas para isso? E as pessoas que tem qualificação será que aferem a pressão de forma correta ou não? E até que ponto a aferição incorreta pode ser prejudicial ao paciente? Essas perguntas me vieram à mente assim que acabou a aula, afinal pressão arterial acima do valor normal não é um problema sem importância.

Eu, como aluno do curso de medicina, tive a aula de aferir pressão arterial e sei que serei cobrada até o fim do meu curso nesse quesito, pois ele é de grande importância e como futura médica preciso saber desse procedimento. Mas me pergunto se o “moço da farmácia” ou o “moço de branco” nas ruas com um esfigmomanômetro foram qualificados a aferir corretamente a pressão. Penso que não.

O médico é qualificado para aferir a pressão e diagnosticar a hipertensão. Mas e se ele errar nessa medida? Muitos médicos se preocupam muito com a quantidade de pacientes que atendem do que com a qualidade de como são atendidos e acabam aferindo a pressão de “qualquer modo”. Por exemplo: o médico infla o aparelho de pressão até um valor que ele supõe, sem nenhuma informação complementar, que seja o valor da pressão máxima ao invés de sentir o pulso radial do paciente, isso muitas vezes pode machucar o paciente. Além disso, há médicos que