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Este artigo visa mostrar que a abordagem estrutural dos valores individuais e sociais de Schwartz oferece um quadro efetivo para comparar e integrar os resultados de uma diversidade de pesquisas empíricas. Inicia-se com informações sobre a investigação de valores em geral e sobre a teoria de Schwartz, em particular. Em seguida, traz uma reflexão sobre a estabilidade da estrutura de valores, adotando diversas perspectivas. Na primeira delas, considera-se a independência estrutural de valores dos diversos instrumentos empregados em sua medição. Depois, discutem-se exemplos sobre concordâncias empíricas e conceituais entre a teoria de Schwartz e algumas abordagens alternativas, mais especificamente aquelas de Allport e Vernon (1931), Morris (1956) e O'Reilly III, Chatman e Caldwell (1991). Mostra-se que as dimensões básicas do modelo de Schwartz oferecem uma estrutura adequada para representar, comparar e integrar resultados de origem conceitualmente diferentes. Finalmente, pormenorizam-se alguns estudos que investigam a idade e a cultura como potenciais impactos na estrutura dos