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PACTOS PELA VIDA, EM DEFESA DO SUS E DE GESTÃO

A implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) resultou em um processo de descentralização e municipalização dos serviços de saúde visando o desenvolvimento de políticas públicas eficientes. Com isso fez-se necessário o efetivo compromisso das variadas esferas de governo com o intuito de promover o aprimoramento da gestão em saúde envolvendo os diferentes níveis hierárquicos do governo, garantindo assim um serviço de saúde com qualidade e equidade social. Diante disso, foram designadas algumas diretrizes operacionais que tratam basicamente de pactos firmados entre os gestores do SUS, sendo estes: o pacto pela vida, pacto em defesa do SUS e o pacto de gestão do SUS. Tratando do pacto pela vida, é possível observar que o mesmo tem como principal objetivo atuar situações que apresentam um grande impacto na população, além de apresentar um conjunto de compromissos sanitários considerados prioritários, entre as metas de prioridade deste pacto podemos destacar: a atenção a saúde do idoso, controle do câncer de colo de útero e de mama, redução da mortalidade infantil e materna, fortalecimento de capacidade de respostas as doenças emergentes, fortalecimento da atenção básica e a promoção da saúde. Todas essas metas são pactuadas entre os gestores e cada um deverá adotar tais medidas de acordo com a necessidade da região. Outro pacto também conhecido é o de defesa do SUS, que busca principalmente reforçar o Sistema Único de Saúde como política pública, atuando na consolidação do processo de Reforma Sanitária e também estabelecendo relações de integração com a sociedade, fazendo com que o SUS venha ser fortalecido como ferramenta de acesso a saúde. Outro ponto importante firmado nesse pacto é o de buscar modos compatíveis de financiamento do sistema. A descentralização e regionalização é considerada uma das diretrizes do SUS, com isso é de fundamental importância que a relação entre os gestores ocorra de