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Ao término da Segunda Guerra Mundial toda população mundial se alegrou esperando um longo período de paz e tranquilidade, porém não foi isso que ocorreu. Após derrotarem os Nazistas, os Estados Unidos da América (EUA) e a União Soviética (URSS) iniciaram um longo e conturbado período de conflitos pela hegemonia política mundial, na qual cada país buscava a consagração do seu sistema político e econômico, e a conquista de zonas de influência. Esse período foi denominado Guerra Fria.
A Guerra Fria foi uma guerra totalmente diferente de todas as outras, uma vez que em nenhum momento teve conflito armado. Os dois países tinham noção de que ao iniciarem um conflito a toda força entre eles, a continuação da espécie humana e o desenvolvimento mundial estaria seriamente comprometido. A “luta” entre os países se dava no campo do medo e do terror, cada país buscava ter um armamento ou uma inovação tecnológica que o outro não possuía, causando ao outro o medo da aniquilação. O cientista político Raymond Aron, define a Guerra Fria como um período "em que a guerra era improvável, e a paz, impossível."
Os dois países não estavam sozinhos nesse confronto, foram instaurados dois blocos militares: a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o Pacto de Varsóvia. A OTAN, liderada pelos norte-americanos, teve como primeiros membros: França, Grã-Bretanha, Canadá, Bélgica, Dinamarca, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Grécia e Turquia. Defendiam o sistema capitalista, sem a participação do Estado na economia, com diferentes classes sociais e propriedade privada.
Já o Pacto de Varsóvia, liderado pelos soviéticos, foi inicialmente composto por: Albânia, Alemanha Oriental, Bulgária, Tchecoslováquia, Romênia, Polônia e Hungria. Defendiam um regime comunista, em que não existisse pobres nem ricos, sem propriedade privada e classes sociais. O Estado seria o responsável pela execução de políticas básicas como moradia, transporte e