Aerossois
EDEON SANDMANN DE DEUS1 ;GLAUBER LOPES MARIANO 2
1UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 1– sandmann.edeon@gmail.com 1
2UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS2 – glauber.mariano@ufpel.edu.br 2
1 INTRODUÇÃO:
Tendo início utilizando apenas câmeras fotográficas presas em pássaros com intuito militar de observar inimigos em campos de batalha, a técnica de obter imagens da Terra remotamente (conhecida hoje como sensoriamento remoto) evoluiu muito até hoje. Atualmente, centenas de satélites, das mais variadas formas e com os mais variados objetivos, estão neste momento com suas câmeras e sensores direcionados para a Terra. Grande parte destes satélites são utilizados em áreas como meteorologia, física, química, entre outras ciências, por carregarem câmeras de alta resolução e sensores que podem ser utilizados para a análise espectral do perfil vertical da atmosfera(Lopes, 2011), um dos satélite utilizada para essa analise é o CALIPSO, que através dos seus sensores pode identificar as características ópticas e analisar os tipos de aerossóis presentes na atmosfera.
Aerossóis, segundo Peixoto e Oort (1992), são todas as partículas suspensas na atmosfera, na forma líquida ou sólida, exceto a água presente nas nuvens e a água presente na precipitação. Aerossóis se originam geralmente na superfície, de forma natural, como sal oceânico, partículas de areia, partículas proveniente de erupções vulcânicas, partículas provenientes de incêndios florestais, entre outras; ou ainda de forma antropogênica (atividade humana), como atividades agrícolas e principalmente poluição urbana (Powder, 2003).
Este artigo utiliza-se do sensor CALIOP a bordo do satélite CALIPSO, para estudar o coeficiente total de retroespalhamento de camadas atmosféricas com presença de aerossóis sobre o Rio Grande do Sul.
2. METODOLOGIA
Neste trabalho foram analisados, através dos dados do sensor CALIOP, a