advogada

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE UBERABA - MINAS GERAIS

Autos n°

Fulano, já qualificado nos autos em epígrafe, vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio de sua procuradora a que esta subscreve, esclarecer os seguintes fatos a seguir:

Primeiramente, réu nega de forma peremptória o crime a ele imputado, pois os fatos narrados não traduzem o que realmente ocorreu. Esclarece, que no dia dos fatos seguia com sua esposa pela rua Alfen Paixão, e, próximo à esquina com a Avenida Alexandre Barbosa o autor encontrava-se, no meio da rua, pareado com outro veículo, e os motoristas conversando. O réu deu um toque em sua buzina, momento em que o outro carro saiu e o autor seguiu na frente do réu. Continuaram dessa forma até o semáforo entre a rua Alfen Paixão e a Avenida da Saudade. Entretanto, após ultrapassarem o semáforo, o autor seguiu em baixa velocidade na frente do réu, e vez ou outra freava, impedindo a passagem deste. O réu, por sua vez, acionava a seta para ultrapassá-lo, e este invadia a pista de ultrapassagem, andando em zigue-zague, todas as vezes que o autor tentava ultrapassá-lo. No momento em que chegaram ao semáforo da Rua Alfen Paixão com o início da Rua Medalha Milagrosa, o autor pisou bruscamente no freio, com visível má fé, mesmo estando o semáforo aberto, sendo que, só não houve sinistro porque o réu seguia em velocidade baixa. Diante de tal atitude do autor, o réu, novamente acionou a buzina, dando um toque, momento no qual o autor estacionou o carro e desceu gritando com o réu, este por sua vez permaneceu calado e quem tomou a palavra foi sua esposa, perguntando o motivo de tal atitude. O autor, por sua vez, pediu que o réu apresentasse os documentos do carro e a CNH, dizendo ser policial. A esposa do réu novamente informou que ele só mostraria o documento se o autor comprovasse ser policial. Nesse instante, o autor deu voz de prisão ao réu e