Adubação e nutrição de plantas medicinais
INTRODUÇÃO A utilização das plantas medicinais como fonte de “cura” vinha em declínio devido ao avanço dos processos de industrialização, passando a ser empregada somente pelas populações menos favorecidas economicamente. Porém, em 1977 uma reunião da Organização Mundial de Saúde (OMS) resultou na Declaração de Chiang Mai e teve como tema: “Salvem as plantas que salvam vidas”. A partir dessa data o uso das plantas medicinais ganhou nova força como opção terapêutica. Nos últimos tempos, o uso desses materiais tem sido muito significativo. A OMS mostra que em algum momento de sua vida, 80% da população mundial já fez a utilização de plantas medicinais como fonte curativa ou preventiva e, desse total, 30% por indicação médica. O Brasil possui uma das maiores biodiversidade do mundo. De 1,4 milhão de espécies catalogadas, 10 % estão no país. Especialistas afirmam que das 200.000 espécies nativas, aproximadamente metade possui propriedades terapêuticas, porém a pesquisa tem avançado lentamente nessa área, sendo que somente 1% das espécies Brasileiras já foi estudado.
OBJETIVO Para competir no mercado de Plantas Medicinais é necessário alto grau de conhecimento e organização durante todo o processo produtivo, portanto, há uma série de cuidados e atenções especiais demandadas para o cultivo de Plantas Medicinais. Neste trabalho serão tratados os pontos de Adubação e Nutrição a fim de se obter maior produtividade e melhor qualidade dos produtos.
ADUBAÇÃO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS O valor das plantas medicinais está na produção de seus respectivos, princípios ativos. O teor dos mesmos pode aumentar ou diminuir de acordo com as condições climáticas (altitude, latitude, temperatura, incidência solar, umidade entre outras). Logo, antes da implantação é preciso dar atenção a esses fatores e às necessidades das plantas e relacioná-las com o ambiente. É importante destacar que esses produtos devem estar