Adriana varejão
Deve incomodar mesmo e atingiu a inteligência da emoção".
Séries pinturas Saunas e banhos
Charques
Mares e Azulejos
Acadêmicos
Propostas para uma Catequese
Figura de convite II, 1998 óleo sobre tela , 200 x 200 cm
Varal, 1993 óleo sobre tela , 165 x 195 cm
TRAJETÓRIA
Adriana Varejão produz obras extremamente vigorosas e impactantes que marcam sua trajetória e sua produção:
- No início dos anos 5O, com suas investigações no campo da arte torna-se uma das artistas brasileiras mais respeitadas da nova geração, sendo uma das representantes do Brasil na XXIV Bienal de São Paulo.
- Antes de se dedicar definitivamente à arte, ela estudou engenharia industrial e comunicação visual.
Além de freqüentar por alguns anos a escola do Parque Lage, identifica duas viagens como determinantes na escolha profissional: Em Nova York, visitou museus e ficou impressionada com a explosão de materialidade que caracterizava a obra de certos artistas, particularmente, Anselm
Kiefer.
- No Brasil visitou cidades históricas de Minas Gerais e apaixonou pelo Barroco. Depois da Viagem a
Minas feita no final dos anos SO, Adriana passa a carregar em sua primeira pintura a marca do barroco. - Gradualmente, faz a passagem da sensualidade de cores e texturas para uma figuração que referência a própria história da arte e experiências pessoais. As obras já recebem craqueles enormes, baseados na porcelana chinesa, fruto da atração da artista por essa cultura. Já foram estampadas com a imagem da azulejaria azul e branca do barroco português, ou fragmentos pictóricos do corpo ensangüentado, aludindo à violência da nossa própria história.
- Pintou também corpos tatuados, que remetem à tradição do Yakusa japonês, ou pintou com hena, característica das culturas árabes e indianas, e retratou parte do corpo fragmentadas e suspensas em varas. - Sua obra reproduz elementos históricos e culturais, com temas ligados à colonização, ao barroco e a azulejaria. Investiga também