adriana varejão
O projeto é contido, a parcimônia de formas o aproxima de uma arquitetura de linguagem minimalista.
Sua
inserção recompõe, de certa forma, as cotas existentes antes do corte realizado. Trata-se, assim, de uma composição que é, ao mesmo tempo, edificação e percurso. Observada da cota mais baixa do lote, a construção lembra um enorme paralelepípedo, com suas empenas cegas de concreto. Enquanto parte dessa figura parece levitar, sua outra porção aparenta aflorar da lateral, no nível mais alto do terreno.
A galeria possui piso térreo, pavimento superior e cobertura, todos eles abrigando obras criadas por Adriana.
CURIOSIDADES
Em seu pavilhão, Adriana Varejão, utilizou os quatro ângulos retos do quadrado para formar uma das imagens mais icônicas da geometria, projetando-se como poderoso símbolo da razão e é sempre em oposição a sua perfeita quadratura que as dobras da artista se fazem permitindo os desvios para a fluência dos devaneios. Dessa maneira, a ordenação, geométrica dos quadrados que regem o projeto do arquiteto, visível em todos os planos da galeria, não estaria de acordo com a proposta de Varejão, se não fosse o uso que Rodrigo
Lopez faz da água como o elemento potencialmente desestabilizador do controle da geometria, elemento que opera a fissura na elaborada ordem racional. A água em sua latente rebeldia faz, assim, um precioso contraponto ao formalismo arquitetônico. Estrutura
A estrutura do edifício é constituída por uma parede de retenção irregular que ganha espaço no piso térreo e recebe as cargas do bloco, na sua parte mais profunda, através de dois feixes, no meio, através de quatro colunas integradas na parede.
O edifício feito de materiais como concreto e vidro, em forma de cubo, possui aberturas generosas para o exterior. Corte Lateral
Vista Superior
(Curvas de Nível)
Corte Frontal
Pavimento Superior e Área Técnica
FICHA TÉCNICA
PROJETO DE ARQUITETURA: Tacoa -