Adriana Varejão - Arte Indígena.
O índio brasileiro possui admirável habilidade artística. Mesmo limitado pelas condições primitivas em que vive, realiza os mais diversos trabalhos, alguns de difícil execução. Tal habilidade é fruto de uma arraigada tradição que permite a total transparência dos conhecimentos de uma geração a outra.
CONCEITO
Fazer esse trabalho para mim não foi fácil. Tive que refazê-lo duas vezes, porque procurei de alguma forma incluir algo que lembrasse as belíssimas obras da
Adriana que encontrei no momento da pesquisa.
Sendo assim lhe apresento uma Mini coleção inspirada na Arte Indígena com influências de Adriana Varejão... A mesma desde sempre foi muito interessada pela história do Brasil, como aconteceu à colonização e consequentemente a povoação. O índio brasileiro possui admirável habilidade artística. Mesmo limitado pelas condições primitivas em que vive, realizam os mais diversos trabalhos, alguns de difícil execução. Tal habilidade é fruto de uma arraigada tradição que permite a total transparência dos conhecimentos de uma geração a outra. Essas habilidades juntamente com as riquezas do Brasil chamou tanta atenção dos navegantes, aventureiros, caçadores de tesouros que resolveram colonizar nossas terras. Com essa atitude os povos indígenas que aqui já existiam foram escravizados. Os anos passaram, chegou o século XXI e acredite até hoje o provo brasileiro sofre de diversas formas e uma delas é o racismo.
Em 2013, Varejão expôs “Polvo” na prestigiosa galeria londrina Victoria Miro, um estudo sobre miscigenação e cor da pele. Inspirada pelas respostas dos brasileiros a um censo do IBGE de 1976 (“de que cor você é?” foi respondida de 136 maneiras diferentes), Varejão criou 33 tintas, batizando-as com nomes tipo Café com Leite e Burro-quando-foge, para refletir sobre tanta pigmentação. Como fez há quase vinte anos com seu tríptico sobre as origens, Adriana Varejão se colocou no lugar de sujeito. Pintou-se de onze cores