Adolescência e Juventude

1 – Como você analisa a frase da autora (Vicenti, 2005) ao referir-se aos jovens e as variadas formas de rebelião como “capacidade de invenção e de destruição”?
Refere-se ao protagonismo juvenil, concepção da qual tem a visão do jovem como ator principal, suas ações podem ser transformadoras, tanto para a invenção, e a inovação, construindo uma realidade diferente. Como também para a destruição, no qual esse protagonismo não é utilizado de forma a mudar a realidade social. Neste sentido, pode-se pensar o que vai determinar a ação do jovem seja para a invenção ou destruição são as condições sociais que são oferecidas.
2 – Um dos conceitos apropriados e historicamente usados pela psicologia para se referir a relação entre juventude e atos infracionais é o conceito de delinquência juvenil. Para alguns autores, a partir do ECA essa concepção é vista como contrariando o caráter de provisoriedade da adolescência como um momento peculiar do desenvolvimento. Considerando-se essa concepção, responda:
a) Como as ações dos jovens através de atos infracionais se caracterizam como formas de expressão, autonomia e cidadania?
Os fatores sociais, econômicos, familiares, culturais e ambientais, são determinantes para a formação do delinquente e a sua marginalização na sociedade civil organizada, o que torna um problema social, haja vista a ineficácia do poder publico na distribuição das riquezas do país como forma de combater a vulnerabilidade social, e as desigualdades sociais que geram uma massa de excluídos, que por sua vez, perdem as referencias normativas que regem o convívio social. Neste sentido, pode-se compreender que o os atos infracionais, são formas que os jovens encontraram de enfrentar a situação de vulnerabilidade que se encontra, mostrando que os mesmos, são membros da sociedade, como qualquer outro, e necessitam que seus direitos sejam garantidos, dessa forma pode exigir do estudo o cumprimento das suas responsabilidades, já que são cidadãos com direitos,