Adolescencia Erikson

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo o estudo do período da adolescência, que segundo o esquema de desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson, avança em estágios. Dos oito estágios psicossociais, que decorrem do nascimento até à morte, dá atenção especial ao período da adolescência que se inicia dos 12 aos 18/20 anos, pois o que acontece durante este estágio é de maior importância para a personalidade adulta. A identidade versus a confusão de identidade é a crise definidora da adolescência, porém a formação da identidade começa nos primeiros quatro estágios, e o senso de identidade negociado durante a adolescência evolui durante e influencia os três estágios finais. É nesse período que o adolescente quer definir o que é no presente e o que deseja ser no futuro. Devido a transição da infância para a fase adulta, o adolescente tende a sofrer mais do que nunca em virtude da confusão de papéis, ou da confusão de identidade, fazendo com que se sinta isolado, vazio, ansioso e indeciso. Durante a confusão de identidade, o adolescente pode sentir que está regredindo, ao invés de progredir. O termo crise de identidade segundo Erikson refere-se à necessidade de resolver o fracasso transitório em formar uma identidade estável. Em seus estudos, Erikson ressalta que o adolescente precisa de segurança frente a todas as transformações (físicas e psicológicas) desse período. Essa segurança ele encontra na forma de sua identidade, que foi construída por seu ego em todos os estágios anteriores. Esse sentimento de identidade se expressa nas seguintes questões, presentes para o adolescente: O que sou? O que serei? Sou igual a meus pais? São levantadas e, somente quando forem respondidas, terá sido superada a crise do ego. O agente interno ativador na formação da identidade é o ego. Erikson também apresenta a ideia de moratória, que consiste no período de espera e de experimentação de vários papéis.
Nessa fase o adolescente desenvolve a virtude da fidelidade. A