Adolescencia - Erikson
Erikson também fala sobre a imaginação ilimitada do que se pode vir a ser ligada a “disposição do adolescente para dar voluntariamente sua confiança àqueles pares e pessoas mais velhas que facultam um vasto âmbito imaginativo”. Isso pode ser observado no interesse de Juno por Mark o esposo de Vanessa, os pais adotivos. Mark por ser mais velho e pelas similaridades de gostos musicais e artísticos desperta em Juno um interesse.
Erikson fala sobre o ato ideológico no adolescente. Partindo das experiências do passado, um experimento vivido pelo adolescente que resignifica a sua historia. É possível imaginar que a ausência da mãe biológica criou em Juno um sentimento ou idéia de que ela não poderia ser uma boa mãe. Esse sentimento pode ter motivado Juno a tomar a decisão de não ser mãe nesse momento da sua vida. Erikson fala de uma atitude que o adolescente passa de passivo a ativo, convertendo o anterior sintoma num ato social. Esse ato social pode ser a entrega do bebê para adoção. Junto com essa atitude Erikson diz que o adolescente apresenta um grande otimismo. Isso pode suportar indicar que Juno acreditou na adoção como uma forma de ser útil e prestimosa.