A teoria do desenvolvimento do adolescente do erikson
CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA.
FICHAMENTO DO TEXTO
“A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE DO ERIKSON”
IMPERATRIZ-MA
2013
DOUVAn, E., & ADELSON, J. The Adolescent Experience. New York: Wiley, 1966.
ERIKSON, E. Identity: Youth and Crisis. Nem York: Norton, 1968.
FREUD, A. Adolescence. Psychoanalytic Study of the Child, 1958, 13, 255-277.
FRIEDENBERG, E. The Vanishing Adolescent. New York: Dell, 1959.
A adolescência tem uma posição de destaque na teoria de Erikson, principalmente porque ele considera o período como particularmente decisivo na formação da identidade. De fato, os outros estágios da vida também apresentam suas crises – crise de confiança, autonomia, produtividade e integridade, por exemplo - mas não é senão na adolescência que o indivíduo desenvolve os pré-requisitos de crescimento fisiológico, maturidade mental e responsabilidade social que o preparam para experimentar e ultrapassar a crise identidade.
Em síntese, a formação da identidade entalha um conjunto bastante complexo de relação entre os diversos estágios do desenvolvimento humano, e a adolescência está assentada no meio do caminho. Para tornar, mais claro o processo total, Erikson criou um “diagrama epigenético”. De fato o diagrama indica que as experiências da criança em qualquer destes quatro estágios forem suficientemente perturbadoras, sua identidade pode ser irremediavelmente “bloqueada”. Entretanto, se o jovem foi bem sucedido, cada um dos estágios da infância contribui mais positiva do que negativamente: “ou seja, a confiança primitiva no reconhecimento mútuo; os rudimentos de uma vontade de sermos nós próprios; a previsão do que poderemos vir a ser; e a capacidade de aprender como ser, habilidosamente, aquilo que estamos prestes a nos tornar.
Entretanto, uma vez que estamos tratando da adolescência, a coordenada horizontal é a que mais merece nossa atenção. Porque descreve a crise de identidade do adolescente