ADN e Mutações Genéticas

ADN
Para se ter uma ideia do ADN (Ácido Desoxirribonucleico), basta pensar em duas fitas paralelas em forma de serpentina, ou de dupla hélice. Essas fitas são formadas de filamentos, já que as moléculas do ADN têm a forma filamentosa. São filamentos paralelos devido à ponte, chamada ponde de hidrogénio, que liga uma cadeia de filamentos à outra.

O ADN é formado por uma base hidrogenada e pelos nucleótidos que são a citosina, guanina, a adenosina e a timina.
Existem duas bases azotadas:
Purinas: adenina e guanina
Pirimidinas: citosina e timina

Ao tentarmos localizar o ADN, veremos que ele não se concentra numa parte específica do corpo, o ADN é distribuído pelas células.
Mutações Genéticas
Certas anomalias podem originar-se após alterações do material genético de um indivíduo. Visto que o material genético não é estático pode dar-se uma mudança na sequência das bases azotadas das moléculas de ADN o que conduz à mudança das proteínas fabricadas. Se as tais proteínas estão implicadas em funções específicas e fundamentais no organismo, a versão mutada das proteínas pode, por sua vez, originar uma doença.
Mutações são as alterações bruscas do material genético e, os indivíduos afectados denominam-se mutantes.
Nem sempre as mutações têm efeitos drásticos, pois podem contribuir para a evolução do organismo que sintetiza a “nova” proteína.
Uma mutação genética é aquela em que passa a existir uma nova forma de um antigo gene, ou seja, por exemplo, o gene da molécula de ADN que determina a síntese de uma cadeia de hemoglobina.

A hemoglobina é uma proteína existente nas hemácias, responsável pelo transporte do oxigénio do sangue. Se o gene que produz a hemoglobina for modificado num ponto preciso, passa a existir uma outra forma desse gente que produz a hemoglobina S e, logo, resulta numa deficiência no transporte do oxigénio.