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Entre o reaquecimento das atividades e a formação das monarquias nacionais, houve uma associação entre o poder real e as burguesias que surgiram na baixa Idade Média.
Assim, a arrecadação de impostos proveniente das atividades comerciais incentivou os reis a adotarem medidas que ampliassem a quantidade de recursos arrecadados por meio da ampliação do próprio comércio.
As medidas tomadas para a ampliação do comércio criaram várias ações políticas que vieram a fazer surgir o mercantilismo, definido por práticas e idéias econômicas desenvolvidas na Europa.
A definição “mercantilismo” foi dada por Adam Smith, o pai da economia moderna, em 1776, a partir da palavra “mercari”, que significa gerir um comércio, de mercadorias ou produtos.
Os objetivos do mercantilismo eram obter e preservar a riqueza da burguesia e fortalecer o Estado.
Essa concepção de riquezas parte da idéia de que “a riqueza da nação é determinada pela quantidade de ouro e prata que ela possui”.
A outra idéia foi de que a riqueza existente no mundo era fixa, tendo que, portanto, um país empobrecer para outro enriquecer.
Com essa concepção, vários conflitos entre as nações foram criados.
Assim, as nações adotaram a política de que as regras da econômica eram ditadas pelo Estado, que proibiu a entrada e a saída de ouro e prata no país, com a finalidade de manter sua riqueza (metalismo ou bulionismo).
O Estado que mais conservou suas riquezas foi a Espanha, porque explorou suas colônias na América. Os outros países, que não tinham fonte de exploração direta como a Espanha, adotaram uma política visando obter uma balança comercial favorável, também conhecida como colbertismo, procurando aumentar suas exportações e diminuir suas importações. Ou seja, os lucros seriam maiores que os gastos, e a diferença entre os dois era acumulada pelo Estado.
Mas essa política não funcionou, como foi demonstrado pela Espanha.
Apesar de ter acumulado muitas riquezas, o Estado espanhol ficou