ADMINISTRAÇÃO
Esta linha de crédito chega em boa hora, pois com exceção da capital paulista que hoje possui cerca de 42 mil leitos hoteleiros e em tese não necessitará construir mais hotéis para atender a Copa do Mundo de 2014, as demais sedes ou capitais necessitam com urgência dar início a um plano de expansão da rede hoteleira. Brasília é um bom exemplo. Segundo dados da ABIH — Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a capital federal possui 75 hotéis espalhados pelo Distrito Federal. As grandes redes do país e do mundo estão presentes na capital com cerca de 23 mil leitos disponíveis, mas segundo especialistas e consultores do mercado, serão necessários mais dez mil leitos para Brasília acolher os turistas na Copa de 2014. Mas uma questão que preocupa é a taxa média de ocupação que fechou 2009 com apenas 58%, contra 65% da taxa média de ocupação nacional.
Esse cenário serve como argumento para que representantes do setor não apostem na construção de novos hotéis como saída para o déficit de leitos. Para quem desejar erguer um hotel de médio porte terá que desembolsar no mínimo R$ 30 milhões, pois faltam terrenos para se construir. Diante da oportunidade e alheia a baixa taxa de ocupação, a Odebrecht Realizações Imobiliárias acaba de lançar o Brisas do Lago, um empreendimento de luxo às margens do Lago Paranoá, com 750 apartamentos em formato de flat e que exigirá R$ 100 milhões em investimentos e previsão de conclusão da obra em 2013. Já a Construtora Vilela e Carvalho está lançando um empreendimento na região na nova Super Quadra Park Sul, com cerca de 300 unidades. http://www.revistahoteis.com.br/materias/10-Investimentos/965-Copa-2014-comeca-a-apresentar-primeiros-impactos-na-hotelaria-nacional A Copa de 2014 e outros eventos previstos para o País nos próximos anos chamam atenção para a questão da demanda hoteleira. Nas 12 cidades-sede, diversos investimentos já começam a ser realizados. Segundo dados