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O filme “Fuga das Galinhas” retrata uma história onde podemos discutir diversas coisas relacionadas a empresas e seus desafios organizacionais, tanto em termos de gestão de pessoas, quanto em termos administrativos.
O filme acontece em um galinheiro que pode ser comparado a um campo de concentração. Muitas empresas se sentem assim quando a questão é produção e inovação para o mercado. No filme, as galinhas estão confinadas e são obrigadas a serem produtivas mesmo em condições de extrema pressão onde o único elemento motivacional é a morte e no caso das empresas a demissão. Os donos simplesmente querem aumentar a produtividade.
A dona do galinheiro, Sra. Tweedy, as lideram com autocracia, militarismo e punições de morte àquelas que não produzem ovos.
Diante dessa situação as galinhas se organizam em um grupo para tentar fugir. Este grupo é liderado por uma galinha chamada Ginger. Ela é o tipo de funcionário muito dedicado e muito inteligente, mas que não tem uma visão ampla do processo. Auxiliada por uma galinha que é a caricatura do Engenheiro de Produção ela executa uma infinidade de planos de fuga que nunca dão certo. A Ginger é tipo mais comum de “pessoa inteligente”.
Muitas pessoas que chegam ao comando de equipes e departamentos hoje tem esse perfil. Elas acham que trabalham em equipe porque as outras pessoas as escutam, mas não percebem que nunca contam com uma colaboração motivada das pessoas. As pessoas vêem, mas não se envolvem. O envolvimento é o primeiro termômetro da liderança. Estar à frente do processo não é conduzir o processo.
Ginger sempre esta a frente do processo, mas não percebe que não conduz nada. O resultado que ela alcança é desastroso. Na sua visão grande parte da culpa é das pessoas que não se envolvem e não colaboram com o plano de fuga.

Ela se frustra, tem acessos de raiva e se sente cada vez mais isolada. Ginger acha que as galinhas