Administração de insulina
A cada dia cresce o número de casos de diabetes em todo o mundo. Em 1985, estimava-se 30 milhões de diabéticos, número que já supera os 250 milhões atualmente e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2025, alcançará os 380 milhões, sendo que a maior incidência estará nos países em desenvolvimento. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), embora as autoridades de saúde no país trabalhem com estimativas conservadoras para o número de diabéticos, estimando essa população em cerca de 10 milhões de pessoas, colocando o Brasil na oitava posição no ranking dos países com maior número de portadores da doença, se as medidas preventivas não forem tomadas com urgência, a quantidade de brasileiros com diabetes tende a dobrar no ano de 2030.
O tratamento do diabetes inclui medicação, alteração alimentar e prática regular de atividade física, mas cerca de 10% destes doentes necessitam ainda da administração diária de insulina para sua sobrevivência.
Porém, tão importante quanto prevenir o diabetes é tomar os cuidados devidos para o seu controle. E dentre esses cuidados, a administração da insulina tem papel relevante e é um fator de suma importância para se evitar riscos relacionados à hipoglicemia e hiperglicemia. Descoberta no inicio do século XX, nos Estados Unidos, a insulina foi um marco na história da saúde, sendo uma alternativa eficaz para uma doença que, à época, praticamente não existia tratamento. A insulina só pode ser administrada por injeção, porque ela é destruída no estômago se administrada oralmente.
Locais mais adequados para a aplicação da insulina.
Parede abdominal, fora da área de 5 cm ao redor do umbigo; Faces anterior e lateral das coxas; Região superior das nádegas. O ângulo da aplicação deverá ser de noventa graus!
Cálculo de insulina
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpido.
NPH - ação lenta - aspecto leitoso
Insulina