Administração da igreja
O termo grego KATHOLICÓS significa "universal", e foi aplicado à Igreja no sentido de sua universalidade geográfica e conceitual, "apostólica" vem da continuidade da tradição e trabalho dos apóstolos e o termo "romana" vem do fato da sede principal estar situada em Roma. Sua estrutura é altamente hierarquizada, sendo o seu Chefe o Papa.
À medida que o império Romano desaparecia, a Igreja Católica crescia na história da civilização, utilizando a mesma base romana de administrar: hierarquia, disciplina e centralização de comando, a Igreja de Roma regulou a vida civil e manteve, desde o Feudalismo até a Idade Média, o monopólio da política e da economia na Europa ocidental, cobrando impostos onde dois papas foram essenciais para o sucesso da Igreja Católica como uma grande administração: Gregório VII - reforçou o celibato (castidade) e passou a nomear reis e príncipes, estes com poderes apenas representativo nomeando bispos e padres para chefiar e Inocêncio III - escolhido papa em 1198, ampliou os poderes do Vaticano, criou a Inquisição (tribunal religioso que substituiu os julgamentos feitos por reis e senhores feudais) e aperfeiçoou a máquina de arrecadação da igreja: criando o registro civil.
Hoje a Igreja Católica tem uma organização tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sob o comando de uma só pessoa, o Papa. Tem atravessado séculos e sua forma primitiva tem permanecido mais ou menos a mesma: um chefe executivo, um colégio de conselheiros, arcebispos, bispos, párocos e a congregação de fiés. Apoiada não só na força de atração de seus objetivos, mas também na eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, a igreja tem sobrevivido às revoluções do tempo e oferecido um exemplo de como conservar e defender suas propriedades, suas finanças, rendas e privilégios.
A estrutura hierárquica de títulos está em ordem descendente, como pode ser observada no fluxograma abaixo: