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Tudo começou com a mudança na presidência da empresa XPTO e promessa de uma reestruturação. Após 3 meses à frente da empresa, o novo presidente contratou 02 empresas de consultorias, A e B, para avaliarem a organização como um todo. A fatia mais grossa e importante desse processo coube a consultoria A, uma importante empresa estrangeira do ramo, que ficou responsável por imergir nos processos de cada área da empresa XPTO e determinar tais mudanças, cabendo consultoria B, empresa nacional, acostumada a trabalhar em grandes empresas, apenas ajustar mudanças determinadas pela consultoria A.

Dúvidas e questionamentos

Imediatamente começaram a surgir dúvidas e questionamentos, como: "Será que 3 meses, à frente da gestão, é o suficiente para o presidente entender e determinar mudanças na estrutura de um empresa formada e consolidada a 13 anos?" e "Em meio a uma crise européia, será que contratar uma empresa Portuguesa é a melhor alternativa?". Bom, sem dar muita atenção, ou melhor, nenhuma atenção as consultorias começaram os seus trabalhos, indo de setor a setor e o que se via, mas parecia uma piada: A proposta apresentada pelas consultorias era muito simples, trabalhar mais com menos e todas as áreas que não dessem um retorno financeiro, para a empresa XPTO, deveriam ser eliminadas.

Perdendo-se de vez

É considerável que dentro de uma grande empresa, muitas vezes, ela acabe tendo áreas e setores que não agregam valor a cia, servindo mais como "cotovelos" de ligações entre outras áreas e setores. Agora, é inegável que, mesmo com esse cenário, trabalhos importantes acabam sendo desenvolvidos, por essas áreas e que precisam continuar, logo, o que fazer?! Elimina-se a área e demanda tais trabalhos importantes para outras áreas (lê-se pessoas) que ficarem?!

Será que funciona?!

É óbvio que as as pessoas que recebem tais novas demandas não ficam extremamente felizes, não só pela falta de reconhecimento (capital), mas como a maneira é dada, sem o mínimo