Resenha - Cognição Cognitiva do Twitter
Centro de Formação Interdisciplinar - CFI
Disciplina: Estudos Integrativos da Amazônia – EIA
Alunos: J. P. de Souza
Turma: M5 - 2013
Resenha
Redes Sociais digitais a cognição cognitiva do Twitter
O tema das redes sociais está na ordem do dia. O surgimento das redes sociais da internet (RSIs) tem repercutido de tal forma na sociedade que é comum desconhecer que estas são apenas uma das formas de constituição de rede social. A associação do termo com ferramentas interativas e colaborativas do mundo virtual, a exemplo do Facebook, blogs e Twitter é quase imediata. Esta é uma das razões pelas quais as autoras Lúcia Santaella e Renata Lemos consideram imprescindível compreender o conceito de redes e suas propriedades comunicacionais. Dessa forma, Lemos e Santaella escolheram o Twitter para analisar essas novas propriedades e, ao mesmo tempo, através desta ferramenta social repensar a própria “noção de redes”. (Lemos e Santaella, 2010, p. 9). Esta é a principal proposta de Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter.
O título da obra, publicada em 2010, chama à atenção, em primeiro lugar, porque trata de um tema em efervescência nos estudos de mídia e comunicação: as pesquisas das redes sociais na internet. Em segundo lugar, por abordar o Twitter numa perspectiva cognitiva, tendo em vista que a sua troca de mensagens, restrita a 140 caracteres, poderia lhe render críticas quanto a sua função comunicativa. A obra é dividida em sete capítulos, além da Introdução. Nesta, antes de nos apresentar a teoria escolhida para a abordagem das RSIs, as autoras criticam pesquisas sobre redes sociais que são centradas no humano. Para elas, a perspectiva teórica mais adequada para se compreender o fenômeno das redes da internet é a teoria-ator-rede – teoria filiada aos estudos de Focault sobre a microfísica do poder e ao conceito politópico de rizoma (Deleuze e Gattari) –, em parceria com elementos das teorias dos sistemas