etica
A pressão competitiva no mercado é cada vez maior, especialmente em função da globalização e intensificação do fluxo de comércio internacional que aparecem atrelados a um fluxo de informação e tecnologia também crescentes. A incessante otimização da manufatura e a aplicação de novas técnicas gerencias tornaram-se fundamentais para o bom desempenho empresarial. Consequentemente, surge um crescimento tanto do volume quanto da complexidade das atividades logísticas, fazendo com que a área, antes tratada como atividade de apoio, passa a fazer parte de um grupo de decisões estratégicas para a atuação da empresa.
As decisões de logística, na empresa ou na sua cadeia de suprimento, causam impacto relevante nos negócios no âmbito da competitividade, da agregação de valor ao cliente e na agregação de valor ao acionista. Essas decisões causam impacto na competitividade na medida em que influenciam o preço final dos produtos (pela redução de custos) e no nível de serviço. Elas agregam valor ao cliente pelo atendimento ao nível de serviço comprometido. E por último, podem agregar valor ao acionista com a minimização dos custos e a liberação de ativos por meio de terceirizações, que geram retornos positivos aos investimentos (FARIA; COSTA, 2005).
Entretanto, além de decisões adequadas pelas firmas, Dias e Lima (2008) vinculam os custos logísticos e a competitividade da empresa à infraestrutura nacional. O grau de modernização e o custo logístico em um território dependem da qualidade e disponibilidade de elementos relacionados à infraestrutura e comunicação, além da estrutura fiscal e até mesmo do nível de criminalidade e de flexibilidade do trabalho. Esses elementos diferenciam-se significativamente tanto entre países quanto entre regiões de um mesmo país, intensificando desigualdades competitivas. Dentro desse contexto, uma logística eficiente é aquela que, dadas as características e diversidades do ambiente em que atua, consegue, cumprindo dado nível de