Administrador

1. INTRODUÇÃO

A competitividade das organizações depende, em grande parte, de sua capacidade de se adequar às oscilações do ambiente no qual está inserida. Ela pode ser definida pelas estratégias de atuação e pela capacidade de absorver e implementar informações. As organizações , com essa necessidade de adaptação, passaram por estágios delineados conforme a época, afirmam Bolwijn e Kumpe (1990). No texto os autores pesquisaram organizações multinacionais europeias bem sucedidas. A análise cobre o período de 1960 a 1990, e propõe um modelo onde, a cada década, a demanda do mercado seja uma variável independente. Na década de 60 possui como demanda de mercado o preço, tendo como critério a eficiência no mercado, já na de 70 é caracterizada pela qualidade como demanda de mercado, de 80 a demanda da flexibilidade, somando-se novamente às outras duas este critério e na de 90 é marcada pela exigência da inovação, tanto na demanda de mercado quanto no critério da organização. Inovação passa a ser considerada como um tema estratégico na administração. No Brasil a inovação ainda é restrita como fator de estudo e divulgação de sua reprodução. Embora sendo apontada como um fator crítico para a obtenção de vantagem competitiva e estar presente em toda a história da humanidade. Surge então uma questão a ser averiguada: poderíamos adotar a forma de avaliar a inovação utilizando uma realidade diferente da brasileira? Surge então uma questão a ser averiguada: poderíamos adotar a forma de avaliar a inovação utilizando uma realidade diferente da brasileira? Se os contextos aos quais se referem os estudos da inovação forem tomados sob uma dimensão diretamente comparativa, sem uma visualização das diferenças oriundas de cada realidade, a teoria tende a se referir somente aos aspectos implícitos dos países desenvolvidos. Por outro lado, se forem tomados sob uma dimensão dinâmica e sistêmica adaptável às diversas realidades,