Administracao ou gestao publica
Soma-se a neste contexto, a convivência diária entre servidores, as tensões próprias da sociedade atual, com suas crises e problemas, os avanços tecnológicos e a busca incessante do cidadão por seus direitos. Mas, até que ponto estes fatores influenciam na qualidade de vida do servidor público?
Uma completa interação entre esses fatores pode ter um custo elevado não só para a organização pública, como também para a saúde do servidor que além de carregar os estigma da profissão freqüentemente, depara-se com as diferentes situações que ocorrem no exercício de suas atividades, nas relações inter-pessoais e no próprio ambiente onde exerce suas atividades (BOM SUCESSO – 1997).
A gestão das organizações normalmente deixa para um segundo plano a necessidade de um ambiente saudável, a pressão para que um trabalho seja realizado mais rapidamente, o número excessivo de tarefas e o ambiente hostil deixam o servidor público ansioso fazendo, com que esse sinta que o trabalho solicitado está além de suas habilidades.
Acrescenta-se ainda que os “chefes de seção”, deste servidor tomam atitudes para que seus subordinados se sintam incapazes, fazendo com que seus superiores hierárquicos considerem tais profissionais como desqualificados para a determinada função. Somando-se todos estes fatores, conclui-se, que ocorra no funcionário uma ansiedade, fazendo com que surjam problemas de saúde, instalando-se doenças chamadas ocupacionais e outros sintomas que serão causas do estresse, podendo surgir um trauma que acompanhará este profissional não só na sua jornada de trabalho, como também na sua vida particular e familiar.
O trabalho é uma das fontes de realização de diversas necessidades humanas como auto-realização, manutenção de relações