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Mãe: Josefa P. S. B.
Pai (?): Pedro B. S. B.
Idade: 09 anos
QUEIXA: A criança apresenta comportamentos imaturos, ou seja, comportamentos que estão aquém de sua idade cronológica. Tem dificuldades de aprendizagem. Segundo a mãe, “ele é abestalhado” e “não leva nada a sério”.
CHEGADA AO SERVIÇO: PRIMEIRA ENTREVISTA
A criança é trazida pelo casal. Chama atenção da terapeuta o posicionamento do casal durante a sessão, já que puxam duas cadeiras para se sentarem bem juntos, lado a lado, ficando a criança afastada, sozinha. Assim que se inicia a entrevista, embora falem sobre as dificuldades da criança, é percebido um desconforto na mãe em expor, na frente da criança, os motivos pelos quais estão trazendo-a ao tratamento.
A criança, por sua vez, quando está longe dos pais, após solicitação da terapeuta que eles aguardassem um pouco na sala de espera, depois de uma escuta clínica inicial, informa que está estudando, que sua escola é boa e que tem um irmão. Brinca com carrinhos. Ele apresenta um olhar vivo e curioso. Parece tranqüilo. Diz que está na primeira série (do ensino fundamental) e que tem 09 anos. Não sabe o porquê de ter vindo à instituição. Percebe-se apenas, neste primeiro momento, que a criança está “fora de faixa” em relação aos estudos.
Na finalização da sessão, após a saída da criança da sala de atendimento, a mãe aproveita a oportunidade e diz à terapeuta (sem que a criança a escutasse) que existiam muitas questões envolvidas desde a gravidez desta criança.
A terapeuta chama a criança e informa que a mãe gostaria de conversar com ela em outro momento, e, após acordado com a criança, é marcada uma nova sessão para a semana seguinte (sem a presença da criança).
ENTREVISTA SUBSEQÜENTE O casal vem só ao atendimento. Colocam que a criança tem problemas de aprendizagem e apresenta comportamentos aquém da idade. “Muito aquém, como se tivesse 06 anos”, afirma o Sr. Pedro. A mãe completa, dizendo que a