Adm economia

O cenário econômico brasileiro tem forte relação com o índice de investimentos e inovação das empresas. Em suas expectativas de inovação para o primeiro trimestre de 2013, as empresas sinalizaram pequeno aumento, indicando que o processo de inovação nas empresas pesquisadas é fortemente atrelado à atividade econômica e, ainda que em patamares inferiores ao observado no início da pesquisa, a expectativa para realização de inovação no próximo trimestre aumentou de 60,3% para 61,2%, sendo que para novos produtos houve aumento de 47,6% para 52,6% e para processo a expectativa é de pequeno aumento, de 43,4% para 43,9%.
O Brasil apresenta-se pouco inovador. De acordo com o Estadão, o Brasil desabou no ranking dos países mais inovadores do mundo. Uma classificação publicada pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e pelo instituto Insead, aponta que no ano de 2012 o Brasil ocupa apenas a 58.ª posição no ranking, uma queda de nove posições em relação a 2011. Isso se da por causa da dificuldade de acesso da população ao ensino superior de qualidade e das condições para investir em ciência. Particularmente preocupante é a posição do Brasil no que se refere ao ambiente para negócios (127.ª posição de 141 países analisados), a educação superior (115.º lugar), condições de crédito e comércio (108.º lugar).
Porém, o governo brasileiro vem apresentando medidas em relação ao estimulo à inovação. A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação do Plano Inova Empresas. O projeto prevê o investimento de R$ 32,9 bilhões até 2014 como fomento das empresas para empresas que investem em inovação tecnológica. Junto com o plano, Dilma adiantou também a criação da Empresa Brasileita para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O novo plano, que ficará sob a gerência do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), disponibilizará R$ 20,9 bilhões em crédito para empresas. A taxa de juros será subsidiada de 2,5% a 5% ao ano, com quatro anos de carência e 12 anos para