ADESÃO AO TRATAMENTO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES OBESOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Introdução: A obesidade não é mais um problema exclusivo do público adulto, acomete também crianças e adolescentes em grande escala. O aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes, deve-se tanto a mudança na alimentação, quanto a vida pouco ativa. Os riscos desse estilo de vida, e a busca pelo padrão estético magro, fazem com que a procura pelo tratamento nutricional aumente significativamente, entretanto a adesão ao tratamento é baixa. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura sobre avaliação da adesão ao tratamento nutricional da obesidade infantil e do adolescente, identificando os fatores que interferem na adesão ao tratamento e os parâmetros utilizados para avaliar essa adesão. Resultados: Foram selecionados 6 estudos. Dentre esses estudos, 1 foi realizado com pré-escolares, 3 com escolares, 2 com adolescentes. Após analisar os estudos, pode-se selecionar alguns fatores que interferem tanto negativamente como positivamente, na adesão ao tratamento nutricional de crianças e adolescentes obesos, como: o suporte familiar, a linguagem que se faz na abordagem, a percepção do peso corporal do filho, o relacionamento profissional-paciente, a dificuldade em mudar o modo de vida e a presença de um tratamento nutricional prévio sem sucesso. Já os parâmetros quantitativos utilizados para avaliar a adesão, os mais frequentes foram: a redução do IMC e a diminuição dos valores dos exames como colesterol total, triglicerídeos, HDL e LDL. Em relação aos parâmetros qualitativos, foram citados as mudanças no comportamento dos pacientes, analisadas através de relatos, durante as intervenções.
Conclusão: Verificou-se a partir da literatura estudada, que a adesão ao tratamento nutricional é baixa e que, para atuar com crianças e adolescentes, é fundamental o suporte familiar e que na avaliação da adesão é importante associar parâmetros quantitativos e qualitativos.
Introdução
A nutrição é uma ciência que