PROJETO DE PESQUISA

1. INTRODUÇÃO

O índice de massa de corporal (IMC) é o parâmetro mais comumente utilizado entre todas as faixas etárias para determinar sobrepeso e obesidade. Entretanto, não fornece informação precisa sobre a distribuição da gordura corporal. A distribuição de gordura relaciona-se ao prognóstico de risco para a saúde, sendo que a obesidade central se associa mais fortemente a diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, quando comparada à obesidade corporal total (FERREIRA, 2014).
“A obesidade é considerada atualmente como um problema de saúde pública tanto na população jovem como na adulta” (GIUGLIANO; CARNEIRO, 2004, p. 16).

Segundo o critério de referência proposto por Benke, a quantidade de gordura normal, considerando-se a gordura essencial e a gordura de reserva, aproxima-se de 15% para o sexo masculino e de 27% para o sexo feminino, de acordo com McArdle, Katch e Katch (1998).
“Nas últimas décadas, as crianças tornaram-se menos ativas, incentivadas pelos avanços tecnológicos. Uma relação positiva entre a inatividade, como o tempo gasto assistindo televisão [...]” (GIUGLIANO; CARNEIRO, 2004, p. 16)
“Estudos epidemiológicos revelam que a obesidade, além de ser conceituada como doença, é fator de risco importante para diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral” (SOUZA LEÃO et al., 2003, p. 150).
Segundo Souza Leão et al. (2003) a obesidade ser considera uma doença crônica, requer muita atenção aos hábitos alimentares e também à atividade física.
“A prevalência de obesidade em tem aumentado em todo o mundo e está associada a fatores de risco para distúrbios cardiovasculares e metabólicos, que, por sua natureza crônica e insidiosa, requerem um acompanhamento cuidadoso na infância, visando à detecção precoce e ao estabelecimento de intervenções para prevenir complicações na vida adulta” (FERREIRA, 2014).

1.1 Problema A má alimentação é uma das causas da obesidade no Brasil?
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