Adaptações ao exercicio fisico
A expressão “exercício físico” aplica-se a uma variedade de actividades físicas, que diferem largamente quanto à sua intensidade, duração e quanto às capacidades exigidas para a sua prática. No entanto, todas elas consistem de uma série de acções musculares que conduzem a uma alteração do estado basal do organismo. Esta modificação visa o fornecimento de energia ao tecido muscular envolvido e a manutenção da homeostasia local e sistémica. Estas mudanças constituem adaptações que não têm apenas um carácter imediato (agudo), mas também retardado (crónico) e que tornam possível não só a sobrevivência do organismo durante o decorrer do exercício, mas que também o preparam para solicitações posteriores, reparando os tecidos danificados e aumentando a sua capacidade funcional.
Adaptações musculares crónicas ao exercício As adaptações crónicas estruturais visam por um lado aumentar a resistência mecânica dos tecidos e por outro aumentar a sua capacidade funcional. É importante compreender que, após o término de um dado exercício, o músculo se encontra num estado debilitado.
Adaptações cardiovasculares e respiratórias agudas ao exercício
Durante a prática de um exercício em resposta ao aumento do ritmo metabólico do tecido muscular, este sistema acompanha esse aumento de função. Posteriormente e com as adaptações crónicas do tecido muscular, surge a necessidade de evolução do sistema de forma a poder suprir exigências crescentes. É do conhecimento geral que durante o exercício, os seus praticantes sentem um desconforto proporcional à intensidade.
Adaptações cardiovasculares crónicas o sistema cardiovascular sofre transformações que o tornam mais capaz, a longo prazo, de sustentar o tecido muscular em graus de actividade progressivamente maiores. Actualmente a fisiologia do exercício centra muita da sua atenção sobre as particularidades destas adaptações uma vez que o sistema em causa é sede de patologia muito prevalente.