Adam smith (resumo do capítulo iii – história do pensamento político, e. k. hunt)
Contexto histórico
Características socioeconômicas da Revolução Industrial (3 últimas décadas do século XVIII e começo do XIX):
1700 a 1770: rápido crescimento do mercado externo e menor para o interno, relativos aos produtos ingleses;
1700 a 1750: 7% de aumento da produção industrial interna e 76% para a externa.
Resultado:
Inovações tecnológicas em razão da busca do lucro, transformando radicalmente toda a Inglaterra e consequentemente o mundo.
Alto crescimento das principais cidades industriais (população de Manchester passou de 17.000 habitantes, em 1760, para 237.000, em 1831, e para 400.000 em 1851).
A produção manufatureira foi quase duplicada, na segunda metade do século XVIII.
Em 1801, quase 30% da mão de obra inglesa estava empregada na indústria e na mineração; em 1831, esse percentual tinha subido para mais de 40%.
Transformação da Inglaterra em um país com grandes centros urbanos industriais (o sistema fabril era dominante) conferindo-lhe a posição de maior potência econômica e política do século XIX.
Smith diante deste cenário: percebeu o alto o grau de divisão do trabalho, resultantes do aumento da produtividade. Percebeu que os lucros se destinavam ao capital industrial: salários, aluguéis e os lucros do capital comercial, resultando em três principais categorias funcionais de renda: lucros, aluguéis e salários, correspondentes a três classes sociais do sistema capitalista de sua época: capitalistas, proprietários de terras e operários “livres”, este último vivendo a partir da venda de