Genio indomavel
Essas pessoas muitas vezes são tão inteligentes que podem superar a capacidade de seus mestres e, por incrível que pareça, podem ter as mais diversas origens sociais (diferentemente do que se apregoa em muitos cantos, de norte a sul desse planeta, inclusive em nossa terra brasilis, o conhecimento não é privilégio dos nobres, a quem foi legada uma melhor condição sócio-econômica!). No entanto, a escola os trata como a todos os outros, não parece interessada em valorizar suas habilidades e suas potencialidades. Muitos professores acabam fechando suas portas a esses alunos por não saberem exatamente o que devem fazer em relação a eles ou ainda por temerem que os pupilos possam superá-los e colocá-los em situação de desvantagem perante a academia a que pertencem.
Essas verdadeiras pérolas (dessa forma acho que já estou respondendo a pergunta com a qual iniciei esse texto), de tão raras que são, deveriam ter a seu alcance os recursos necessários para que pudessem desenvolver ainda mais suas capacidades e, dessa forma, para que chegassem a reverter para a sociedade em que vivem, resultados de trabalhos que teriam sido capazes de realizar em vista desse incentivo a que teriam tido acesso.
O filme "Gênio Indomável", do sensível diretor Gus Van Sant (de sucessos independentes como "Kids" e "Garotos de Programa" onde atuou como produtor e diretor ou ainda do já comentado nessa coluna "Encontrando Forrester") , estrelado pelos astros Robin Williams, Matt Damon e Ben Affleck, caminha na direção dessas primeiras reações,