genio indomavel
QUEM INDICA: O jornalista e escritor Eduardo Torelli. "A obra destaca a diferença entre inteligência e conhecimento, bem como a relevância do meio social na formação de um indivíduo. No entanto, o maior "aprendizado" do protagonista se dá por meio de um psicólogo que trará à luz os traumas e recalques do jovem super-dotado, para transformá-lo em um adulto capaz de exercer plenamente as potencialidades."
POR QUE VER: "Conhecimento não é tudo. O protagonista é muito bom matemática, mas em termos emocionais é uma criança de cinco anos. É muito legal perceber como a genialidade não é sinônimo de sucesso. Também é interessante mostrar o intelecto como uma forma de dar valor à sua vida, ao bem-estar. Ele é o típico aluno que pode decorar Shakespeare, mas nunca o sentiu", diz Leandro Alcerito, professor de biologia do Colégio Vértice, de São Paulo.
QUE BOM EXEMPLO TIRAR: "Perceber como o saber construído pode servir de metáfora. As soluções dos problemas matemáticos são apresentados como soluções para problemas da vida, o que às vezes pode ser aplicado em sala de aula", observa o professor de artes, filosofia e sociologia Zilton Salgadoável
Na primeira sessão o professor Tom e seu assistente conversam com Shaun (Terapeuta) sobre Will, dizendo que ele é esperto e é bom ficar esperto com ele. Quando Will entra sala e senta e Shaun pede para os terceiros se retirarem da sala. Mostra aí uma conduta profissional em estabelecer o vinculo com Will. Porém ao começar a sessão Will acaba sendo resistente a perguntas do terapeuta e sempre devolvendo elas no qual o terapeuta respondia, assim, aparenta uma conversa não terapêutica e sim