Gênio Indomável

O protagonista do filme é um jovem que pode ser interpretado como de “comportamento problemático”, sempre envolvido em encrencas com seus amigos, trabalha como faxineiro em uma universidade, tem muitos problemas afetivos e muita resistência para mudar sua condição de vida, tendo impressionado por possuir muita inteligência para cálculos matemáticos e interpretação de livros, é encaminhado para psicoterapias por um dos professores, após várias tentativas frustradas por ele mesmo o jovem chega até o terapeuta que o confrontará com suas próprias crenças, o desafiará e o envolverá de maneira que o jovem consegue interessar-se por uma melhora de suas atitudes e comportamento. Favorecendo suas relações.

“O estabelecimento do rapport é o primeiro passo de uma entrevista, e os entrevistadores, freqüentemente, usam suas próprias respostas empáticas neste sentido. O fracasso do terapeuta em estabelecer um bom rapport é responsável por grande parte da ineficácia dos cuidados. A presença de um bom rapport implica que existe entendimento e confiança entre terapeuta e paciente/cliente.”

Observei no filme que o jovem personagem sempre conseguia mudar o rumo das entrevistas com seus terapeutas causando um certo descontrole na maneira de o terapeuta conduzir então eles não conseguiam dar continuidade e abandonavam ou eram abandonados no meio do tratamento terapêutico. A primeira constatação que me veio a mente quando finalmente um profissional conseguiu “segurar” o tratamento foi o estabelecimento da confiança e segurança para com seu cliente , o que não deixa dúvidas de que utilizou-se do rapport com sucesso ao longo do seu tratamento.

Uma das frases fortes do filme:

“Às vezes eu queria não ter te conhecido. Assim eu poderia ir dormir à noite sem saber que tem alguém como você por aí.”
―Gênio Indomável