Ad2- estado e adm pública
Aluno: Guilherme Pinheiro São Clemente
Matrícula: 10215060264
Polo: São Fidélis
Primeira Ação
“ Novas universidades e institutos federais vão abrir 850mil vagas.
O acesso à educação e ao conhecimento segundo a presidenta, deve ser maciço, inclusivo e sistemático, para que jovens e trabalhadores possam dele se beneficiar em todos os recantos do país. O esforço do governo federal, na sua visão,busca décadas de atraso e preparar a nação para o futuro.”
(fonte: reuni.mec.gov.br – Autor: Ionia Lorenzoni – 17 de agosto de 2011)
Esta notícia nos mostra uma ação governamental que busca a quebra da hegemonia dos grupos dominantes, através da criação de vagas no ensino técnico e superior. Com isso o governo espera que mais pessoas tenham acesso a educação de qualidade.
Porém essa é uma ação que acaba por acentuar ainda mais o processo de dominação pelos grupos hegemônicos da sociedade. Segundo a Andifes ( Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior ) a maioria dos estudantes de universidades federais em curso de graduação, é das classes econômicas A e B, se somados os alunos destes grupos representam 56,3% do total.
Para ter acesso a uma universidade pública o candidato é submetido a uma avaliação, que busca aferir os conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida escolar. Os candidatos da classe A e B tem uma boa vantagem, pois tiveram a possibilidade de frequentar as melhores escolas e cursinhos preparatórios privados. Enquanto isso os candidatos das classes menos abastadas são impossibilitados de pagar um ensino de qualidade e ficam refém do sistema público.
Portanto para que o número de alunos das classes inferiores nas universidades federais aumente, é necessário que se invista no ensino público de base, em sua estrutura e principalmente valorizando os professores. Garantindo acesso de qualidade para estes alunos, teremos uma competição menos injusta pelas vagas nas universidades