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AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA: FERRAMENTA GERENCIAL
PARA TOMADA DE DECISÃO
Emilia Satoshi Miyamaru Seo1; Luiz Alexandre Kulay2
1
Professora do Centro Universitário Senac e pesquisadora do IPEN/CNEN-SP; 2Professor do
Centro Universitário Senac e pesquisador do Grupo de Prevenção da Poluição GP2 da EPUSP.
RESUMO
Ao conscientizar-se de que o consumo de bens manufaturados e o fornecimento de serviços afetam de maneira adversa o suprimento de recursos naturais e a qualidade do meio ambiente, o mercado consumidor passou a questionar firmemente o modelo desenvolvimentista, típico da forma de atuação do meio empresarial nos anos de 1970, no tocante à sua validade como solução absoluta na busca pela satisfação das necessidades de consumo. Por conta disso, muitas corporações se viram obrigadas a promover alterações de conduta no sentido de reduzir impactos negativos decorrentes de suas atividades. Dada a comoção social, antes de ampliar o âmbito de abrangência dos negócios, essas ações visavam garantir a manutenção das posições de mercado já conquistadas. Em primeira instância, foram tomadas apenas medidas de controle, ditas de cunho reativo, por tão somente reduzir os efeitos adversos provocados pela ação antrópica sobre o ambiente. Ao dar-se conta de que essa temática não garantia a legitimidade do conceito de
Desenvolvimento Sustentado o homem moderno tratou então de buscar práticas novas e mais auspiciosas, agora de caráter pró-ativo, para alcançar – ou ao menos, se aproximar – da condição deflagrada por este paradigma. Essa noção fez