Acreditação

Introdução:
No final dos anos 80, com a lei 8080, que definiu a saúde como direito universal, chegou-se a conclusão de que era necessário um novo modelo de gestão de serviços de saúde, voltado a avaliar a qualidade da assistência prestada a população. Então, no começo dos anos 90 já se via iniciativas voltadas diretamente a acreditação hospitalar, em especial nas principais capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. O assunto começou a ser colocado em prática em meados de 1995 com a criação do PGAQS (Programa de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em Sáude), assim foi criado também uma Comissão Nacional de Qualidade, no qual faziam parte representantes do serviço de saúde e órgãos responsáveis por qualidade. A comissão então ficou responsável por discutir temas que abordassem a melhoria da qualidade do serviço oferecido, definindo estratégias e estabelecendo normas para o programa.
Todo grupo de representantes iniciou um levantamento dos principais Manuais de Acreditação de outros países, como por exemplo EUA e Canadá, além dos manuais que já começavam nos estados citados acima. Este conjunto de atividades fizeram com que fosse enviado um projeto ao PBQP (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade), que definia metas para implantação de um processo de certificação de hospitais chamado de Acreditação Hospitalar. A partir daí buscou-se estabelecer um denominador comum, um consenso de opiniões para atingir padrões de avaliação comum a todos.
Em 1998, surgia então o Manual de Acreditação Hospitalar. Observou-se neste momento para o grupo a necessidade de desenvolver um plano de ação voltado para o estabelecimento de um conjunto de regras, normas e procedimentos relacionados com um sistema de avaliação para a certificação dos serviços de saúde. Foram convidadas então entidades que representam os diversos segmentos da saúde para participar de um trabalho em conjunto com vistas à implantação deste sistema.
Estas entidades representando prestadores de serviços