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Acreditação: certificação dos serviços de saúde
O mercado altamente competitivo e o capitalismo exercem fortes influências nas instituições de saúde, sejam públicas ou privadas, as quais são vislumbradas como ‘empresas’. Isso culmina em discussões sobre a sustentabilidade das instituições de saúde no mercado, a qual requer adequações às mudanças impostas pela sociedade e pela lógica do mercado, a fim de atender os níveis de exigência da clientela.
Por isso, os gestores de saúde tem buscado incrementar os níveis de qualidade dos serviços, adotando iniciativas voltadas para o processo de Acreditação Hospitalar. (MANZO, 2009)
A Acreditação é um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde (clínicas, consultórios, laboratórios, farmácias, hospitais, etc...). É voluntário, periódico e reservado. Suas principais vantagens são:
Segurança para os pacientes e profissionais;
Qualidade da assistência;
Construção de equipe e melhoria contínua;
Útil instrumento de gerenciamento;
Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira;
O caminho para a melhoria contínua.
(ONA, 2011)
As instituições hospitalares têm como missão atender seus pacientes da maneira mais adequada, prevenindo riscos e eventos adversos. Para isso, deve se preocupar constantemente com a qualidade da gestão e da assistência. Sabemos que processos de gestão eficazes são imprescindíveis para assegurar a qualidade da assistência humanizada. (BRASIL, 2002)
Destaca-se que o Programa de Acreditação Hospitalar é parte importante dessa busca pela qualidade da assistência, pois é uma necessidade, em termos de eficiência, e, uma obrigação, do ponto de vista ético. Internacionalmente, os esforços e investimentos para padronizar a qualidade dos serviços de saúde começaram no início do século passado. A primeira avaliação de hospitais ocorreu nos Estados Unidos, por meio do Programa de Padronização