ACP A nova família e a antiga
Considerações
Viver a vida de um modo centrado-na-pessoa nos mais diferentes modos de relacionamento é de fato algo bastante diferente do que consideramos tradicional.
O texto me fez compreender esta proposta com uma visão bastante positiva.
Uma família que vive dentro desta realidade considera cada pessoa como sendo única, digna de respeito, um respeito dado a ela desde o nascimento e não somente quando tem condições de fazer uso dos seus direitos.
A colocação sobre o parto segundo Frederick Leboyer, exemplifica bem o como se deve tratar a criança durante todo o processo de nascimento, como um bebê deve ser compreendido, respeitado ao nascer, para torná o parto menos traumático possível, fazendo esta passagem do ventre materno para o mundo externo, interessando-se pelos sentimentos daquela pessoa que nasce.
A ACP também se mostra muito interessante nos relacionamentos familiares onde cada pessoa tem seu espaço e este é respeitado, cada um é visto dentro da família como pessoa única com direito de escolher e ser capaz ser suportar as consequências de sua escolha.
Ser consciente dos próprios sentimentos e dos da família tornam os indivíduos sensíveis aos sentimentos dos outros, pessoas empáticas, independentes, criativas, capazes de viver a auto-disciplina inerente a autonomia, e os limites flexíveis colocados pelos sentimentos dos que lhe são próximos.
A possibilidade que a ACP da às pessoas de serem acostumadas a viverem como seres independentes, abertos aos relacionamentos, com autonomia para se movimentarem na vida, despertou-me interesse em conhecer mais sobre este "jeito de viver", uma vez que não me parece utópico, mas concreto e possível.
Quando penso em famílias que vivem esta proposta, renova em mim uma certa esperança de que seja possível trabalhar na formação de pessoas novas que podem crescer sem tantas repressões, negando seus sentimentos, sendo controlados pelo mundo externo.
Uso as palavras do autor para