acidose ruminal em gados de corte
Para que esta engorda se dê de forma mais rápida, além dos alimentos fibrosos que o gado está acostumado a ingerir, são introduzidos em sua dieta alimentos de alta energia e facilmente fermentáveis, como grãos de cereais ricos em amido. O resultado é satisfatório, porém não podem ser deixadas de lado as enfermidades que esta mudança na dieta pode vir a acarretar, tendo como principal delas a acidose ruminal, também conhecida como acidose lática.
Acidose: processo de diminuição do pH sanguíneo para menos de 7,35 (aumento de H+) causando acidemia. Pode ser causado por excesso de CO2, por excesso de um ácido metabólico (como o ácido láctico), como resposta compensatória a uma alcalose, por doenças respiratórias, por envenenamento, por tumores ou por medicamentos.
A acidose ruminal é uma doença metabólica aguda que tem como causa principal a ingestão alta e súbita de grãos ou outros carboidratos não-fibrosos que fermentam rapidamente, além de uma mudança brusca na dieta.
O rúmen bovino possui microflora em equilíbrio e bactérias e fungos que ajudam em seu funcionamento. Quando o animal se alimenta de uma dieta rica em fibra, há maior produção de ácido acético, responsável pela produção de ácidos graxos. Já numa dieta rica em concentrado há maior produção de ácido propiônico, o qual é responsável pela produção de glicose. Quanto maior a concentração de ácido propiônico no rúmen, mais baixo fica o pH ruminal, além de haver predominância das bactérias gram-positivas (Streptococcus bovis) que são produtoras de ácido lático.
A mais importante medida preventiva é o controle da dieta animal, evitando-se mudanças bruscas de alimentos volumoso por concentrados. Além disto, o amido pode ser substituído total ou parcialmente por